Share
Share
Share

Exportação de algas portuguesas atinge novos máximos e setor prevê crescimento de 15%

A exportação de algas em Portugal atingiu novos máximos, com mais de 90% da produção nacional a chegar aos mercados de Espanha, França, Alemanha, Países Baixos, Reino Unido e também países asiáticos, revela a associação Proalga.
A exportação de algas em Portugal atingiu novos máximos, com mais de 90% da produção nacional a chegar aos mercados de Espanha, França, Alemanha, Países Baixos, Reino Unido e também países asiáticos, revela a associação Proalga.

“Com a atual dinâmica da internacionalização dos seus mercados o setor das algas em Portugal projeta crescer entre 10% e 15% ao ano até 2030, sustentada pelo aumento da capacidade produtiva, novos investimentos e avanços tecnológicos”, revela a associação.

Em 2023, as empresas associadas da Proalga – Associação Portuguesa dos Produtores de Algas – registaram um volume de faturação de 9,2 milhões de euros. “De então para cá a trajetória tem sido de crescimento consistente, ancorada, por um lado na crescente procura global de soluções sustentáveis, e, por outro, na capacidade de inovação da indústria nacional”, revela a associação liderada por a Frederico Velge.

As empresas portuguesas estão a consolidar-se como fornecedoras estratégicas de ingredientes alimentares à base de algas, “com elevado valor acrescentado nas áreas dos suplementos, da biotecnologia alimentar – e também da cosmética”, defende a associação.

Atualmente, o setor conta com 21 empresas dedicadas às macroalgas e 26 focadas em microalgas, abrangendo atividades que vão do cultivo e transformação à engenharia, consultoria e comercialização.

Entre as principais empresas destacam-se a Allmicroalgae, a Necton (a mais antiga produtora de microalgas da Europa), a ALGAplus, a Green Aqua Póvoa e a Iberagar, além de produtores artesanais especializados em Spirulina.

A capacidade de produção e de exportação, segundo o presidente da Proalga, “posiciona Portugal como um dos principais polos de desenvolvimento da bioeconomia azul na Europa”, revela a associação.

“O crescimento do setor das algas em Portugal resulta de uma combinação estratégica de fatores: investimento em inovação tecnológica, diversificação de aplicações e crescente procura por soluções sustentáveis”, afirma o presidente da Proalga.

Suplementos alimentares, biotecnologia alimentar e cosmética são as principais aplicações.

“Os resultados vão ser partilhados no 1.º Congresso Internacional da Biotecnologia das Algas que a Proalga e o GreenCoLab organizam entre 9 e 11 de abril, em Lisboa”, revela a associação.

Privacy Policy and Data Management

This website uses external services provided by Abreu Events to ensure compliance with applicable regulations, such as the General Data Protection Regulation (GDPR). The management of cookies, personal data, and other related procedures is carried out through systems provided by this partner.

For more information about the privacy and security practices adopted, please consult here the supplier’s policy.